Por um dia (nem precisava de ser tanto… Umas horinhas. Váaaa), não me importava de ser homem, para conhecer melhor o que lhes vai na alma e na cabeça (ainda não está provado cientificamente que têm, mas a esperança é a última a morrer né???). Gostava, ainda, de ser homem para poder ver como é ter corpo de homem hihihi (ei! Nada de mentes depravadas ok? É tudo científico!)
- Fazer xixi de pé (sendo mulher também dá. Não dá é muito jeito. Digo eu.)
- Poder andar sem t-shirt na piscina e praia sem um batalhão de gajos a olharem para nós (e nós, claro, a questionar-nos “Oh pá, será que olham porque não as conseguem ver de tão pequeninas que elas são!?!?)
- Poder dizer palavrões sem que as pessoas se admirem e considerem falta de educação (eu já digo e, sinceramente, estou a marimbar-me para quem pensa que sou mal educada! Temos pena…)
- Poder dormir um mês fora de casa dando como única justificação a mensagem: “Mãe, não esperes por mim nos próximos tempos. Não vou dormir a casa. Adoro-te mãezinha”)
- Poder gritar no meio de muitas gajas: “Galinhas: chegou o milho!” (Bem, eu já gritei estas mesmas palavras, no meio de gajas, na palhaçada. Mas, nao lhes soou muito bem, a nao ser às que gostam de febra do mesmo género, e acho que mais um pouco e seria espancada por algumas delas!)
- Poder apanhar altas bebedeiras sem que “pareça mal” ou sem que a minha mãe diga “ai filha, isso numa menina não fica lá muito bem”.
- Poder andar com raparigas dos 15 aos 45. Porque sempre fica bem gabarem-se para os amigos: “Eh pá, se tu visses a pitinha que arranjei… é um doce”, ou, “Eh pá, se tu visses a mulheraça que arranjei… é uma toura”. (Nós, mulheres, também podemos fazer o mesmo. Embora os comentários sejam algo do género: “Eh pá, tu já viste a filha de fulano que anda com aquele garoto? Não tem um pingo de juízo naquela cabeça”, ou, “Eh pá, tu já viste a filha de fulano que anda com aquele velho? Deve ser p’ra lhe sacar algum dinheiro. Não tem um pingo de juízo naquela cabeça”. Por isso minhas queridas, peçam sempre o BI aos moçoilos, não vá ele ser uns dias mais novo ou mais velho que vocês!)
Apesar de existirem algumas vantagens, poucas, parvas e insignificantes, a verdade é que é muito melhor ser MULHER.
- Somos muito mais asseadas, limpinhas e organizadas (as que são. Ele há por aí cada badalhoca… Jazuz!!!)
- Somos muito mais sensíveis e meiguinhas (e falsas, dissimuladas. Bem, pode-se dizer, cabras!)
- Somos muito mais atentas aos detalhes (“Ó Ana, tu já viste a saia da Sofia?! Que horror… parece um trambolho” – Enquanto isso, pensa onde poderá comprar uma igual!)
- Somos uma classe de cromas, mas cromas especiais. Sempre com muita classe!
Quando era pequena agradecia inúmeras vezes o facto de ser rapariga. Os rapazes andavam sempre ao murro e metidos em problemas, enquanto que o meu único e grande problema era não sujar a roupa com o leite que davam na escola e decidir qual o penteado iria fazer às minhas bonecas. Ainda hoje agradeço por ser mulher. Somos e seremos sempre especiais. Embora o mundo não perceba isso. (O que se vê no dia-a-dia!)